Prof.Dr.Luis Carlos Figueira de Carvalho

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FATORES DE RISCOS

FATORES DE RISCOS

Fatores de risco para evolução da forma grave  

A SBI listou em 11.12.2020 como sendo os principais fatores de risco para evoluir para forma grave da Covid-19:

  • Pessoas com 60 anos ou mais;
  • Doença pulmonar obstrutiva crônica;
  • Doença cardiovascular, como insuficiência cardíaca, insuficiência coronariana, cardiomiopatia
  • Diabetes tipo 2;
  • Obesidade: IMC de 30 ou mais;
  • Doença renal crônica;
  • Imunocomprometidos: receptores de transplante de órgãos, pessoas que vivem com HIV e têm contagem de linfócitos T;
  • CD4+ baixa, indivíduos com câncer;
  • Anemia falciforme.

Estão sendo avaliados se entram ou não para o grupo de risco: gestantes ou com algumas doenças crônicas, como asma moderada e grave, doenças cerebrovasculares, fibrose cística, hipertensão arterial, tabagismo, diabetes tipo 1, demência, doenças hepáticas e outros estados de imunossupressão

 

Segundo o Ministério da Saúde, as condições produtoras de maior risco a serem consideradas são:

CONDIÇÕES DE RISCO PARA COMPLICAÇÕES
  • Grávidas em qualquer idade gestacional, puérperas até duas semanas após o parto (incluindo as que tiveram aborto ou perda fetal);
  • Adultos ≥ 60 anos;
  • Crianças < 5 anos (sendo que o maior risco de hospitalização é em menores de 2 anos, especialmente as menores de 6 meses, com maior taxa de mortalidade);
  • População indígena aldeada ou com dificuldade de acesso;
  • Indivíduos menores de 19 anos de idade em uso prolongado de ácido acetilsalicílico (risco de síndrome de Reye);
  • Indivíduos que apresentem:
    • Pneumopatias (incluindo asma);
    • Pacientes com tuberculose de todas as formas (há evidências de maior complicação e possibilidade de reativação);
    • Cardiovasculopatias (excluindo hipertensão arterial sistêmica);
    • Nefropatias;
    • Hepatopatias;.
    • Doenças hematológicas (incluindo anemia falciforme);
    • Distúrbios metabólicos (incluindo diabetes mellitus);
    • Transtornos neurológicos e do desenvolvimento que podem comprometer a função respiratória ou aumentar o risco de aspiração (disfunção cognitiva, lesão medular, epilepsia, paralisia cerebral, síndrome de Down, acidente vascular encefálico – AVE ou doenças neuromusculares);
    • Imunossupressão associada a medicamentos (corticoide ≥ 20 mg/dia por mais de duas semanas, quimioterápicos, inibidores de TNF-alfa), neoplasias, HIV/aids ou outros;
    • Obesidade (especialmente aqueles com índice de massa corporal – IMC ≥ 40 em adultos).

Fonte: Ministério da Saúde

De acordo com o Ministério da Saúde, a estratificação dos pacientes deve considerar as condições acima elencadas (que aumentam o risco em relação à gravidade da doença pela COVID-19) e se os sintomas respiratórios se relacionam com o trato respiratório superior ou inferior.

No trato respiratório superior, identificar a presença dos seguintes sinais:

  • tosse, coriza, dor de garganta ou febre;
  • ausência dos critérios atribuídos ao trato respiratório inferior.

Em relação ao trato respiratório inferior, utilizar o oxímetro para aferir se a SatO2 < 93%, e/ou se a Frequência Respiratória > 22 incursões respiratórias por minuto.

Trato respiratório superior e inferior

Fonte: Freepik

FATORES DE RISCO PARA COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
  • dade maior ou igual a 60 anos
  • Presença de comorbidades (ver quadro acima)
  • Uso de corticóides ou imunossupressores

A ausência desses fatores constitui uma situação de baixo risco e a presença de um desses fatores uma situação de alto risco.

Fonte: Ministério da Saúde

O quadro abaixo apresenta parâmetros em termos do qSOFA para internação em leito geral ou em leito de UTI.

CRITÉRIOS PARA INTERNAÇÃO CRITÉRIOS PARA INTERNAÇÃO EM UTI

qSOFA= 1

Saturação< 92% em ar ambiente

Paciente com acometimento pulmonar extenso no exame de imagem

qSOFA ⋝ 2

qSOFA= 1 e sO2 ⋜ 92%

Insuficiência respiratória aguda com necessidade de ventilação mecânica invasiva

Necessidade de oxigênio suplementar acima de 2L/min para saturação acima de 92%

Hipotensão arterial (PAM< 65 mmhg ou PAS< 90 mmhg)

Frequência respiratória acima de 30 irpm persistente

Rebaixamento do nível de consciência

Critérios para calcular qSOFA:

  • Frequência respiratória> 22 irpm (1 ponto)
  • Pressão arterial sistólica< 100 mmHg (1 ponto)
  • Alteração do nível de consciência (1 ponto)

Elaboração: Hospital Alemão Oswaldo Cruz

 

 

qSOFA (quick SEQUENTIAL ORGAN FAILURE ASSESSMENT SCORE)

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qSOFA score (também conhecido como quickSOFA) é uma ferramenta para se usar à beira do leito para identificar pacientes com suspeita/documentação de infecção que estão sob maior risco de desfechos adversos. Os critérios usados são: PA sistólica menor que 100 mmHg, frequência respiratória maior que 22/min e alteração do estado mental (GCS < 15). Cada variável conta um ponto no score, portanto ele vai de 0 a 3. Uma pontuação igual ou maior a 2 indica maior risco de mortalidade ou permanência prolongada na UTI.

 

SOFA (SEQUENTIAL ORGAN FAILURE ASSESSMENT SCORE)

SOFA

Um Sofa Score alto está associado com um aumento na probabilidade de mortalidade (2). O score gradua anormalidades em diferentes sistemas do organismo e também leva intervenções clínicas em conta. No entanto, valores de exames laboratoriais, como PaO2, plaquetas, creatinina e bilirrubinas são necessários para completar a avaliação.

 

ACESSE TEXTO ORIGINAL AQUI

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