Prof.Dr.Luis Carlos Figueira de Carvalho

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CHAGAS

CHAGAS

Doencas_infecciosas_parasitaria_guia_bolso.pdf

Doença de Chagas (CID 10 - B57)

Doença parasitária com curso clínico bifásico (fases aguda e crônica), podendo se manifestar sob várias formas. Fase Aguda: caracterizada por miocardite difusa, com vários graus de severidade, às vezes só identificada por eletrocardiograma ou ecocardiograma. Pode ocorrer pericardite, derrame pericárdico, tamponamento cardíaco, cardiomegalia, insuficiência cardíaca congestiva, derrame pleural. As manifestações clínicas mais comuns são: febre prolongada e recorrente, cefaléia, mialgias, astenia, edema de face ou membros inferiores, rash cutâneo, hipertrofia de linfonodos, hepatomegalia, esplenomegalia, ascite. Manifestações digestivas (diarréia, vômito e epigastralgia intensa) são comuns em casos por transmissão oral; há relatos de icterícia e manifestações digestivas hemorrágicas. Em casos de transmissão vetorial, podem ocorrer sinais de porta de entrada: sinal de Romaña (edema bipalpebral unilateral) ou chagoma de inoculação (lesão a furúnculo que não supura). A meningoencefalite, que é rara, tende a ser letal, e ocorre geralmente em casos de reativação (imunodeprimidos) ou em lactentes. Alterações laboratoriais incluem anemia, leucocitose, linfocitose, elevação de enzimas hepáticas, alteração nos marcadores de atividade inflamatória (velocidade de hemossedimentação, proteína C-reativa, etc.). Relatos em surtos de transmissão por via oral demonstraram a ocorrência de icterícia, lesões em mucosa gástrica, alterações nas provas de coagulação e plaqueotopenia.

Fonte: Doenças Infecciosas Parasitárias: Guia de Bolso. 8ª edição. Pág. 145. Ministério da Saúde: Brasília/DF, 2010. 

Consenso Brasileiro em Doença de Chagas

 

CASOS CLINICOS

Estimativa de taxa de mortalidade

 

Vigilância epidemiológica da doença de Chagas

 

Paniculite chagásica pós-transplante renal

 

Aglutinina anti-T (Thomsen-Friedenreich) na doença de Chagas

 

Megaíleo chagásico. Descrição de um caso

 

Doença de Chagas aguda

 

 

 

 

SISTEMA SIGA

1. Acerca da doença de Chagas, assinale a opção correta.

 

a) Nas formas digestivas, em estágios mais avançados da doença de Chagas, contraindica-se a dilatação ou correção cirúrgica do órgão afetado.

b) Os casos crônicos da doença de Chagas são de notificação compulsória.

c) A transmissão natural ou primária da doença de Chagas é vetorial, feita pelo Trypanosoma cruzi.

d) Além do homem, mamíferos domésticos e silvestres têm sido infectados pelo Trypanosoma cruzi, tais como gatos, cães, porcos domésticos, ratos domésticos, macacos, tatus e gambás, entre outros.

e) As síndromes de megaesôfago e de megacólon são comuns na forma aguda da doença de Chagas.

 

2. A doença de Chagas afeta mais de oito milhões de brasileiros, sendo comum em áreas rurais. É uma doença causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi e transmitida por insetos conhecidos como barbeiros ou chupanças. Uma ação do homem sobre o meio ambiente que tem contribuído para o aumento dessa doença é:

 

a) o consumo de carnes de animais silvestres que são hospedeiros do vetor da doença.

b) a utilização de adubos químicos na agricultura que aceleram o ciclo reprodutivo do barbeiro.

c) a ausência de saneamento básico que favorece a proliferação do protozoário em regiões habitadas por humanos.

d) a poluição dos rios e lagos com pesticidas que exterminam o predador das larvas do inseto transmissor da doença.

e) o desmatamento que provoca a migração ou o desaparecimento dos animais silvestres dos quais o barbeiro se alimenta.

 

3. A forma digestiva da fase crônica da Doença de Chagas é caracterizada por:

 

a) alterações ao longo do trato digestivo, ocasionadas por lesões dos plexos nervosos (destruição neuronal simpática), com consequentes alterações da motilidade e morfologia, sendo o megaesôfago e o megacólon as formas mais comuns.

b) Manifestações que sugerem megaesôfago: disfagia (sintoma mais frequente), regurgitação, epigastralgia, dor retroesternal à passagem do alimento, odinofagia (dor à deglutição), soluços, ptialismo (excesso de salivação), hipertro?a de parótidas;

c) Em casos mais graves pode ocorrer esofagite, fístulas esofágicas, alterações pulmonares decorrentes de re?uxo gastroesofágico.

d) No megacólon, geralmente ocorre constipação intestinal de instalação insidiosa, meteorismo, distensão abdominal; volvos e torções de intestino e fecalomas podem complicar o quadro.

e) Todas estão corretas.

 

4. Doença de Chagas ou Tripanossomíase americana é uma doença tropical parasitária causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi e transmitida principalmente por insetos da subfamília Triatominae. Apresenta um curso clínico bifásico (fases aguda e crônica), podendo se manifestar sob várias forma. São alterações laboratoriais, exceto:

 

a) anemia, leucocitose e linfocitose.

b) elevação de enzimas hepáticas.

c) alteração na velocidade de hemossedimentação.

d) alteração na proteína C-reativa.

e) alteração no tipo sanguíneo.

 

5. Em relação a biologia e morfologia do agente etiológico da doença de Chagas, é correto afirmar:

 

a) Quando o triatomíneo pica o ser humano deixa no local seus detritos, e neles estão os tripomastígotas metacíclicos (núcleo redondo e central, cinetoplasto grande com pequeno flagelo livre), que penetram pela pele lesionada ou pela mucosa, mas sem capacidade de entrar pela pele íntegra.

b) O tripamastigota metacíclico é fagocitado pelo macrófago e ou entra em outras células teciduais (se a forma parasitada não for um tripomastígota, ela morrerá por ação lítica).

c) Dentro da célula o tripomastígota metacíclico será transformado em amastígota (sem flagelo, arredondado e de menor tamanho, há cinestoplasto e núcleo visíveis.

d) Em torno de 36 horas depois as amastigotas se reproduzem por divisão binária de 12 em 12 horas, formando tripomástígotas, elas rompem a célula em torno de cinco dias após tornando-se tripomastígotas sanguíneos, então irão infectar outra célula.

e) Todas estão corretas.

 

6. Em relação a doença de Chagas é correto afirmar:

 

a) a forma aguda ocorre em mais de 50% dos pacientes infectados e caracteriza-se pela presença de febre, dores musculares, sudorese, hepatoesplenomegalia, derrame pericárdico e miocardite com insuficiência cardíaca.

b) a formação de trombos intracavitários não ocorre.

c) o diagnóstico pode ser realizado por meio de técnica de fixação do complemento, que possui baixa sensibilidade e especificidade no diagnóstico da doença crônica.

d) a patogenia não envolve fenômenos imunológicos.

e) a utilização de agentes antiparasitários, como os benzimidazóis, é eficaz na redução da parasitemia e na forma aguda, mas não há evidências de eficácia na forma crônica.

 

7. Em relação a doenças de Chagas, é incorreto afirmar:

 

a) Manifestações digestivas (diarreia, vômito e epigastralgia intensa) são comuns em casos por transmissão oral;

b) Não há relatos de icterícia e manifestações digestivas hemorrágicas.

c) Em casos de transmissão vetorial, podem ocorrer sinais de porta de entrada: sinal de Romaña (edema bipalpebral unilateral) ou chagoma de inoculação (lesão a furúnculo que não supura).

d) A meningoencefalite, que é rara, tende a ser letal, e ocorre geralmente em casos de reativação (imunodeprimidos) ou em lactentes.

e) Relatos em surtos de transmissão por via oral demonstraram a ocorrência de icterícia, lesões em mucosa gástrica, alterações nas provas de coagulação e plaquetopenia.

 

8. Em relação a fase aguda da Doença de Chagas, é incorreto afirmar:

 

a) Manifestações digestivas (diarreia, vômito e epigastralgia intensa) são comuns em casos por transmissão oral; há relatos de icterícia e manifestações digestivas hemorrágicas.

b) Em casos de transmissão vetorial, podem ocorrer sinais de porta de entrada: sinal de Romaña (edema bipalpebral unilateral) ou chagoma de inoculação (lesão a furúnculo que não supura).

c) A meningoencefalite, que é frequente, mais não é letal, e ocorre em casos de reativação (imunodeprimidos) ou em lactentes.

d) Alterações laboratoriais incluem anemia, leucocitose, linfocitose, elevação de enzimas hepáticas, alteração nos marcadores de atividade in?amatória (velocidade de hemossedimentação, proteína C-reativa, etc.).

e) Relatos em surtos de transmissão por via oral demonstraram a ocorrência de icterícia, lesões em mucosa gástrica, alterações nas provas de coagulação e plaquetopenia.

 

9. Em relação ao ciclo evolutivo do Tripanossoma cruzi, considere as seguintes proposições:

I - Quando o triatomíneo pica o ser humano deixa no local seus detritos, e neles estão os tripomastígotas metacíclicos (núcleo redondo e central, cinetoplasto grande com pequeno flagelo livre), que penetram pela pele lesionada ou pela mucosa, mas sem capacidade de entrar pela pele íntegra. Ele é fagocitado pelo macrófago e ou entra em outras células teciduais (se a forma parasitada não for um tripomastígota, ela morrerá por ação lítica).

II - Dentro da célula o tripomastígota metacíclico será transformado em epimastigoyas (sem flagelo, arredondado e de menor tamanho, há cinestoplasto e núcleo visíveis). Em torno de 36 horas depois as epimastigotas se reproduzem por divisão binária de 12 em 12 horas, formando tripomástígotas, elas rompem a célula em torno de cinco dias após tornando-se tripomastígotas sanguíneos, então irão infectar outra célula. 

III – O  inseto triatomíneo pica um vertebrado que hospeda o Trypanossoma cruzi e, ao sugar o sangue, as formas sanguineas do protozoário chegam ao estômago desse inseto e transformam-se em esferomastígotas, os quais se multiplicam por divisão binária, tornamso-de então tripomastígotas metacíclicos.

Conclui-se que:

a) Apenas a proposição I está correta.

b) Apenas as proposições I e II estão corretas.

c) Apenas as proposições I e III estão corretas.

d) Apenas as proposições II e III estão corretas.

e) As proposições I. II e III estão corretas.

 

10. Fase aguda da doença de Chagas é caracterizada por miocardite difusa, com vários graus de severidade, às vezes só identificada por eletrocardiograma ou eco-cardiograma. Pode ocorrer pericardite, derrame pericárdico, tamponamento cardíaco, cardiomegalia, insuficiência cardíaca congestiva, derrame pleural.

As manifestações clínicas mais comuns são:

a) febre prolongada e recorrente,

b) cefaleia, mialgias, astenia e edema de face ou membros inferiores.

c) rash cutâneo, hipertro?a de linfonodos;

d) hepatomegalia, esplenomegalia e ascite.

e) todas estão corretas.

 

11. Medicamentos contra tripanossomíases:

 

a) Benznidazol

b) Anfotericina B

c) Antimoniato de meglumina

d) Isetionato de pentamidina

e) Cloridrato de clindamicina

 

12. O agente etiológico da doença de Chagas é:

 

a) Histoplasma capsulatum.

b) Neissería meningitidis.

c) Trypanosoma cruzi.

d) Toxoplasma gondii.

e) Treponema pallidum.

 

13. Para o diagnóstico da doença de Chagas deve ser empregado:

 

a) método indireto como a reação de fixação do complemento com sensibilidade de 98% para detecção da fase crônica da doença.

b) método direto como Strout ou gota espessa para detecção na fase aguda de tripomastigostas sanguíneos.

c) método de IFi (imunofluorescência indireta) que emprega antígenos de epimastigotas de T cruzi com especificidade de 98% para detecção da fase aguda doença .

d) método do esfregaço sanguíneo corado por Giemsa ou Leishmann, que apesar da baixa sensibilidade, tem especificidade de 100 e é aplicado na fase crônica da doença .

e) todas estão corretas.

 

14. Quanto à doença de Chagas,

 

a) a forma indeterminada da doença pode durar de 5 a 10 anos e sempre evolui para a forma cardíaca.

b) é indicado a utilização de 2 testes sorológicos de princípios diferentes para confirmação do diagnóstico etiológico na fase crônica da doença.

c) as arritmias e distúrbios de condução intraventricular e atrioventricular estão sempre associados à disfunção ventricular nessa doença.

d) os acidentes vasculares encefálicos são menos comuns em pacientes com insuficiência cardíaca chagásica do que em outras etiologias.

e) os pacientes assintomáticos, com miocardiopatia chagásica (FE ? 45%) e fibrilação atrial devem receber digitálicos para controle de resposta ventricula.

 

15. São características da fase aguda da doença de Chagas, exceto:

 

a) Caracterizada por miocardite difusa, com vários graus de severidade, às vezes só identi?cada por eletrocardiograma ou eco-cardiograma.

b) Pode ocorrer pericardite, derrame pericárdico, tamponamento cardíaco, cardiomegalia, insu?ciência cardíaca congestiva, derrame pleural.

c) As manifestações clínicas mais comuns são: febre prolongada e recorrente, cefaleia, mialgias, astenia, edema de face ou membros inferiores, rash cutâneo, hipertro?a de linfonodos, hepatomegalia, esplenomegalia, ascite.

d) Manifestações digestivas (diarreia, vômito e epigastralgia intensa) são comuns em casos por transmissão oral; há relatos de icterícia e manifestações digestivas hemorrágicas.

e) alterações ao longo do trato digestivo, ocasionadas por lesões dos plexos nervosos (destruição neuronal simpática), com consequentes alterações da motilidade e morfologia, sendo o megaesôfago e o megacólon as formas mais comuns.

 

16. Sobre a Doença de Chagas, assinale a alternativa CORRETA

 

a) Seu agente etiológico é a bactéria denominada Trypanosoma cruzi e ela não possui vetor.

b) Seu agente etiológico é o protozoário denominado Trypanosoma cruzi e seu principal vetor são insetos do gênero Triatoma.

c) Seu agente etiológico é o protozoário denominado Trypanosoma cruzi e ela não possui vetor.

d) Seu agente etiológico é a bactéria denominada Trypanosoma cruzi e seu principal vetor são insetos do gênero Triatoma.

e) Todas estão corretas.

 

17. Sobre a origem, transmissão, aspectos clínicos, diagnóstico e tratamento da Doença de Chagas, é CORRETO afirmar que:

 

a) Em geral, a doença tem duas etapas distintas no homem: a fase inicial, aguda, caracterizada por elevada parasitemia e estado febril, seguida de uma fase crônica, caracterizada pela diminuição do número de parasitas circulantes.

b) Os hospedeiros intermediários do Trypanosoma cruzi podem ser tanto vertebrados como invertebrados.

c) As formas mais comuns de transmissão da doença são o contato com fluidos orgânicos de doentes e ingestão de alimento contaminado.

d) O tratamento mais eficaz da Doença de Chagas baseia-se na aplicação de antibióticos potentes.

e) Todas estão corretas.

 

18. Uma pessoa pretende processar um hospital com o argumento de que a doença de Chagas, da qual é portadora, foi ali adquirida em uma transfusão de sangue. A acusação:

 

a) não procede, pois a doença de Chagas é causada por um verme platelminto que se adquire em lagoas.

b) não procede, pois a doença de Chagas é causada por um protozoário transmitido pela picada de mosquitos.

c) não procede, pois a doença de Chagas resulta de uma malformação cardíaca congênita.

d) procede, pois a doença de Chagas é causada por um protozoário que vive no sangue.

e) todas estão corretas.

 

19. Uma vez que o diagnóstico direto é a principal forma de identificar parasitoses, é importante ao especialista saber diferenciar e identificar o agente etiológico visualizado. Considerando a observação de esfregaço sanguíneo ao microscópio apresentando organismo unicelular, com flagelo único, membrana ondulante e sem pseudópodes é correto afirmar que pode ser indicativo da parasitose denominada:

 

a) doença de chagas.

b) amebíase.

c) toxoplasmose.

d) dengue.

e) malária.

 

20. Visando ao controle da Doença de Chagas, o Ministério da Saúde recomenda:

 

a) uso de pesticida no combate ao caramujo.

b) controle numérico e contagem de vetores.

c) quimioprofilaxia de comunicantes dos portadores da doença.

d) confinamento dos acometidos pelo vírus até o final da fase aguda.

e) melhoria habitacional em áreas de alto risco.

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